domingo, 30 de janeiro de 2011

Poesia entre os dedos



Quem nunca escreveu
poemas numa velha máquina?
A poesia sai do coração
escorre entre os dedos
penetra nas teclas
se embassa no carretel de tinta
e toma forma no papel.
Eu quase sempre errava
a última linha
Então arrancava a folha
jogava fora
e começava outra vez.
A vida era assim....
Ou ainda é?

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